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Aquilomba, Paraíba: iniciada etapa de formação com comunidades quilombolas de Matão, Grilo e Pedra D’Água

O “Aquilomba, Paraíba: projeto de sustentabilidade e inovação social do TRT-13” iniciou nesta terça-feira (9) a etapa de formação com mais três comunidades quilombolas. Crianças, jovens, adultos, idosos. Mulheres com crianças de colo. A persidade do público dos quilombos de Matão (Mogeiro), Grilo (Riachão do Bacamarte) e Pedra D’Água (Ingá) ficou evidente no primeiro dia de atividades, realizada no auditório do Fórum Irineu Joffily, em Campina Grande.Antes das aulas começarem de fato, uma rápida cerimônia de boas-vindas foi iniciada. O presidente do Tribunal Regional do Trabalho da Paraíba (13ª Região), Thiago Andrade, esteve na ocasião, ao lado do secretário estadual da Ciência, Tecnologia, Inovação e Ensino Superior, Cláudio Furtado, com o objetivo de celebrar uma parceria institucional entre o Tribunal e o órgão estatal, ao assinarem um Termo de Cooperação Técnica que garante a oferta de cursos de tecnologia e inovação social às comunidades quilombolas paraibanas.“É um orgulho para o Tribunal ter vocês aqui. Estamos incrementando o projeto enquanto ele está em andamento, da melhor maneira possível. A ideia é levar esse conhecimento e a estrutura para os quilombos, fazendo com que tenhamos não apenas salas de informática, mas verdadeiros laboratórios de inovação social”, pontuou o presidente. Além das aulas e cursos, o Tribunal também está destinando 170 microcomputadores aos quilombos, por meio da Coordenação Estadual das Comunidades Negras e Quilombolas da Paraíba (CECNEQ).O presidente da CECNEQ, José Amaro da Silva, parabenizou o TRT-13 pelo projeto. “Essa ação é realmente transformadora para nós. Temos comunidades em situação de vulnerabilidade extrema e pensar em soluções inovadoras para melhorar a situação delas é urgente”, pontuou. A vice-presidente da CECNEQ, Raíza Rodrigues, deixou uma mensagem para os participantes do “Aquilomba, Paraíba” ao prestar um relato emocionante. “Sou fruto do conhecimento. Por conta de um curso oferecido à minha comunidade, no Gurugi, lá no Conde, pude transformar minha vida. Cursei Psicologia aos trancos e barrancos, mas sei que só estou aqui hoje por conta da oportunidade que me foi dada lá atrás. Agarrem essa oportunidade”, completou.Sustentabilidade em sentido amploO “Aquilomba, Paraíba” oferece aulas de letramento digital e se ancora no conceito de sustentabilidade trabalhado em quatro eixos: ambiental, social, cultural e econômico. Na primeira aula oferecida aos moradores das comunidades de Matãao, Grilo e Pedra D’Água, a equipe da Tresbêdelas apresentou seu trabalho de aceleradora de negócios femininos com viés social e ficou responsável por introduzir os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Agenda 2030 da ONU, que dá conta de uma série de ambições relacionadas à erradicação da pobreza, enfrentamento à crise climática, promoção da equidade de gênero, dentre outras.“Participar de ações como essas é fundamental para nós e nossos valores, pois se trata da democratização de conhecimento. Somos uma aceleradora de negócios femininos, com pauta empreendedora, mas temos especial carinho por falar desse assunto com públicos persos. Temos um relacionamento prévio com o público quilombola, já que participamos do ‘Quilombo vai à Nasa’, outro projeto potente criado pelo TRT-13”, ressaltou a CEO da Tresbêdelas, Thayane Belchior.A COO Dani Bezerra também participou da ação e pontuou sua proximidade com o público presente. “Para mim, que venho de comunidade, lá de Recife, poder transformar a vida de jovens – não só jovens, temos públicos de todas as idades aqui – através do conhecimento é incrível. Eles serão agentes multiplicadores desse conhecimento e esse movimento transforma realidades”, completou.Logo após o almoço, fornecido pela equipe do Tribunal, os alunos tiveram a oportunidade de participar de uma oficina de Comunicação e Expressão, ministrada pelos jornalistas Débora Cristina e André Luiz Maia, da Assessoria de Comunicação Social (ACS). “Nosso trabalho dentro do ‘Aquilomba’, mais do que dar dicas e orientações a respeito da produção de material audiovisual, que é parte do projeto, é mostrar como a comunicação é uma ferramenta que deve ser utilizada por todos, independente da profissão que cada um trilhe ou das ambições que tenham na vida. A comunicação, quando aplicada com critério, é um dispositivo poderoso, de reafirmação de identidades”, enfatizou André Luiz Maia.As aulas seguem durante a quarta (10), no Fórum Irineu Joffily, e a quinta (11), no Instituto Federal da Paraíba (IFPB) de Campina Grande.André Luiz MaiaAssessoria de Comunicação Social TRT-13 
10/04/2024 (00:00)
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