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Idosa denuncia demora para o companheiro vítima de derrame receber auxílio do INSS; casal se sustenta com ajuda da família

Casal mora em Feira de Santana; outras pessoas da região também enfrentam a mesma situação. Reportagem entrou em contato com o INSS, mas não teve retorno. Moradores da região de Feira de Santana, a 100 quilômetros de Salvador, denunciam dificuldade para conseguir benefícios previdenciários do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), como auxílio doença e aposentadoria por invalidez. A catadora de materiais recicláveis Marluce Rodrigues, de 61 anos, ganha de R$ 20 a R$100 por mês com reciclagem. Ela é quem cuida do companheiro Nedson, que após sofrer um derrame, ficou com sequelas. Familiares ajudam a complementar a renda do casal. Marluce conta que há dois anos tenta receber a visita de uma assistente social para conseguir o auxílio de R$ R$1.100 que o companheiro tem direito, mas não teve retorno até então.   “Eles estão dizendo que vão mandar uma assistente social para ver a situação e até hoje não apareceu ninguém. Estou necessitando de ajuda para o meu esposo. Estou velha, tenho 61 anos de idade, para está fazendo todo esse serviço, para manter eu e ele, com remédio, com fralda, comprar comida. Eu sozinha pra fazer isso tudo. É muito difícil essa situação!", conta a idosa.   Em uma agência do INSS, no bairro de Queimadinha, em Feira de Santana, uma fila se forma de pessoas que estão com dificuldades em conseguir um benefício. “Muito difícil. Não tem dinheiro para comprar remédio, para comprar alimentação, dependo dos outros. Meus remédios estão atrasados, porque não tenho dinheiro para comprar”, relata Maria Solange Santos, uma das pessoas que aguardavam na fila. Maria de Lourdes, moradora de Ipirá, cidade cerca de 200 km distante de Salvador, teve o benefício suspenso porque no INSS consta que ela já morreu. A idosa está sem receber o pagamento desde setembro de 2020. "Disseram que eu tinha morrido. Nessa data, morreu uma pessoa do mesmo nome, mas não corrigiram. Benefício cortado em setembro eu to passando muito difícil devendo muito Morador da zona rural de Feira de Santana, Elenízio Santos passou pela terceira perícia médica para ter a aposentadoria por invalidez, depois de ter a perna amputada. “Tenho esperança que vai dar certo dessa vez”, disse. A reportagem entrou em contato com o INSS para falar sobre os casos, mas não teve retorno.
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